Nossos ídolos são os mesmos e não é por acaso
- Rosinha Martins

- 22 de set.
- 1 min de leitura

Por Roberto Malvezzi (Gogó)
Ao ver Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Djavan descendo de uma Van para o ato no Rio de Janeiro contra a PEC DA BANDIDAGEM e a ANISTIA AOS FASCISTAS, fiquei admirado e comovido com o esforço de todos eles. Hoje cedo recebi uma mensagem de um amigo me dizendo exatamente isso: “Nossos ídolos ainda são os mesmos”.
Verdade, em outros lugares ainda tivemos gente de nome do mundo artístico, como Daniela Mercury e Wagner Moura em Salvador, em algum outro lugar ainda estava o Lenine. Parece que a Anita também se manifestou, como outros que se manifestaram nas redes sociais.
Porém, alguém viu algum breganejo se manifestando? Alguém viu um desses cantores gospel se manifestando? Alguém viu essa nova geração de artistas em algum lugar dos palcos e avenidas? Vi alguns nas redes sociais.
Fora o Padre Lancellotti, o Pastor Henrique e a manifestação de alguns bispos católicos nas redes, alguém viu algum comentário nas Igrejas?
Não, eles não se misturam com as causas de nosso povo, são alérgicos e alheios à democracia, nem se importam com os direitos humanos, com as questões socioambientais. Uns falam em cerveja, vaquejada, mulheres (de forma bem machista) e outros elevam “louvores a Deus”, mas enterraram o segundo mandamento “amarás a teu próximo como a ti mesmo”. E por detrás desses há pastores, igrejas, religiões que cumprem exatamente seu papel ideológico de criar o “ópio do povo”.
Sim, nossos ídolos são os mesmos e não é por acaso.









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