Casa Bom Samaritano: acolhida e autonomia para quem chega
- Rosinha Martins

- 18 de mai.
- 2 min de leitura

Rosa Martins
Em Brasília, um projeto humanitário se destaca pelo cuidado dedicado a famílias migrantes e refugiadas. A Casa Bom Samaritano não é um simples abrigo, mas um espaço de reconstrução de vidas, onde cada detalhe foi pensado para oferecer dignidade, autonomia e novas perspectivas àqueles que chegam após longas jornadas.
Um Modelo de Acolhimento que Gera Autonomia

Desde sua inauguração em 2021, o centro tem se tornado uma referência na integração social de famílias vindas principalmente de Roraima. O diferencial está na metodologia aplicada: mais do que fornecer abrigo temporário, a instituição trabalha para que cada família saia preparada para se sustentar.
· Capacitação profissional para inserção no mercado de trabalho
· Atividades educativas e recreativas para crianças e adolescentes
· Acompanhamento psicológico e jurídico
· Apoio na busca por emprego formal, garantindo que pelo menos um membro da família esteja empregado antes da saída.
Como resultado, todas as as famílias que passaram pelo local conquistaram independência financeira antes de seguirem seu caminho.
Estrutura que Respeita a Dignidade Familiar
Com capacidade para 94 pessoas, a Casa prioriza o conforto e a privacidade das famílias. Cada quarto abriga apenas uma família, independentemente do número de membros, garantindo um ambiente acolhedor e organizado.
"Não queremos apenas oferecer um teto, mas sim a chance de um novo começo", afirma Irmã Rosita Milesi, diretora do IMDH, organização parceira na gestão do projeto.
Mais do que Ajuda, uma Oportunidade para Recomeçar
A Casa Bom Samaritano faz parte do programa "Acolhidos por meio de Trabalho", que facilita a migração ordenada e a inserção laboral em diferentes regiões do Brasil.
O maior objetivo da casa é:
🔹 Restaurar a autoestima de quem perdeu tudo
🔹 Oferecer ferramentas para uma vida digna
🔹 Garantir que crianças e adultos tenham um futuro melhor
Um trabalho que não apenas abriga, mas transforma histórias.









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